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em Dourados
Senadora de MS diz que Brasil abre mão de R$ 320 bilhões em renúncia fiscal
Simone Tebet (MDB) irá coordenar as ações da Frente Parlamentar Mista da Renda Básica no Centro-Oeste para diminuir impacto da pandemia sobre os setores mais vulneráveis da sociedade
21 JUL 2020
Mídia Max
00h10


Senadora participou da sessão ordinária na Câmara de Dourados
Imagem: Leandro Silva
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, senadora Simone Tebet (MDB) afirmou nesta segunda-feira (20) em Dourados, que o Brasil abre mão anualmente de R$ 320 bilhões em renúncia fiscal e que diante do cenário atual as projeções econômicas não são nenhum pouco animadoras.

Simone disse que o legado pós-pandemia é assustador, mas que a situação teria sido bem pior se não houvesse o auxílio financeiro de R$ 600 que foi aprovado pelo Senado e que está sendo pago pelo Governo Federal, a situação seria ainda pior.

Entretanto, segundo a senadora, é necessário que sejam implementadas novas propostas que possam garantir mecanismos de atendimento permanente aos setores mais vulneráveis da sociedade e que sejam capazes diminuir o impacto da crise que já começa a ser sentido pela população mais pobre.

“Nesse sentido, estamos criando a Frente Parlamentar Mista da Renda Básica que é composta por quase todos os partidos, com exceção do PT, com o objetivo de garantir melhores condições para os mais vulneráveis”, disse Simone, que deve assumir a coordenação da proposta no Centro Oeste.

No entendimento da senadora, “o que essa Frente tem que fazer é lutar junto, não contra o Governo Federal, para que esta renda básica não seja a mínima, mas aquela verdadeiramente possível para o País”.

Ela ressalta a necessidade de implantação de um projeto que possa substituir a demanda atendida pelo Bolsa-Família que recebe ajuda de R$ 190 e que, segundo ela, o próprio Executivo está percebendo que essa ajuda já não está sendo suficiente.

Conforme a senadora sul-mato-grossense o benefício do Auxílio Emergencial evidenciou o que os dados do IBGE e de outros institutos de pesquisa já apontavam: existem aproximadamente 120 milhões de pessoas vivendo com sérias limitações econômicas, tendo poucos recursos para garantir alimentação, transporte e moradia.

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