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greve dos correios
Funcionários dos Correios de Fátima do Sul aderem à greve nacional
Unidade de Fátima do Sul não abriu suas portas nesta terça-feira (18), seguindo greve nacional, que começou as 22 horas de segunda-feira, 17 de agosto.
18 AGO 2020
MS 24h
11h35


Unidade de Fátima do Sul não abriu suas portas nesta terça-feira (18), seguindo greve nacional, que começou as 22 horas de segunda-feira, 17 de agosto.
Imagem: Ribero Júnior/MS24h
Funcionários da unidade dos Correios em Fátima do Sul aderiram à greve nacional, que começou às 22 horas, de segunda-feira, dia 17 de agosto. A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) decidiu entrar em greve. Em frente a unidade dos Correios no município, funcionários hastearam uma faixa informando estarem de greve. A unidade não abriu nesta terça-feira (18) e deve permanecer fechada até o fim da greve nacional.

De acordo com a federação, os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de "negligência com a saúde dos trabalhadores" na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.

A entidade afirma que desde julho os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre estes pedidos, o que, segundo eles, não aconteceu. Alegam que, em agosto, foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.

De acordo com texto publicado no site da federação, "Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras."

Outro motivo da greve, segundo a federação, é a possível privatização dos Correios e o "aumento da participação dos trabalhadores no Plano de Saúde, gerando grande evasão, e o descaso e negligência com a saúde e vida dos ecetistas na pandemia da Covid-19".

No comunicado publicado no site da Fentect, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva, afirma que “o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do país, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”.

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